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OUVINDO O MEU SILÊNCIOECOANDO NA TUA ALMAENCONTRAVAS TODO DIA...TODA HORA...A PALAVRA CERTA...POESIA QUE ME ENSINOU AMAR.E HOJE...NA TERRA...NO AR...SÓ VIVO PORQUEÉS LUZ A ME GUIAR.Dueto TETE/BEBE
Hoje após as seisQuando para a rodaQuero te ver na sombraE te abraçar no escuroE te beijar na bocaPra te sentir o peitoE te enxergar a alma.E logo após, se podesDe mãos dadas vamosComo qualquer umEm meio à multidãoEscrever nossa históriaEm teus lençóis azuisÁ luz do abajur.Santaroza
Silenciosamentesinto-me protegidadentro deste feitiço.Porque sem meu lobonada sou...Nem vento,nem poesia,linhas em branconas páginas do amor. Por isso...Amo sempre...E a cada uivo delesigo liberta...Prosseguindo num eterno vôo de amar.BEBE28.04.2011
Seguida de destinos,te busco em terra firme;no sol poente,no vazio horizonte,numa oceânica esperança sem sentido.Nas areias desertas,liberto todos os gemidos.Nascente do rio,sou prisioneira do teu mar.Rosy Moreira
Foi nas sombras dos teus olhosonde eu vi pela primeira vez o teu coração, onde verdadeiramente te enxerguei...O que se lia era quase uma súplica uma oração, um clamor de amor.Então lágrimas salgaram nosso beijosas carícias ascenderam os desejos.O amor se fez maior em nós não haviam mais sombras apenas a luz do amor, nós dois.ANDRÉ RUIZ
Segure minha mão com firmeza, mas com carinho. Olhe nos meus olhos bem fundo enquanto eu te olho no fundo dos seus olhos. Enxergue minha alma enquanto traduzo seus sonhos e deixe que a gente flutue bem juntos em uma só energia. Vamos dançar juntos como se voássemos em uma nuvem exclusiva toda nossa. E enquanto dançamos, eu te beijo e você me beija e a essa alturajá não sou eu, nem você Somos nós dois, em um apenas. Dois seres, dois corpos, um sentimento, uma dança, uma alma única.Carlos Drummond de Andrade
Asas...Quando chega a noite... Cada um sabe as asas,que vai usar para sonhar... Todos tem sonhos,mais nem todos têm coragem.de usar as asas e ir além...De voar de encontro aos seus sonhos...Sonhos são as asas do amanhã... Ernane Rezende
Acordo nos braços da manhãe fico a me embalar com o despertar mansodos pássaros que vejo pela janela,colorindo suas penas nas primeiras luzes do sol,como pontos de arco-íris.Chegou o momento de também dar cor à minha pele.Sinto a relva nos pés e cócegas na alma,e nas narinas o cheiro de novo, no azul do dia que se anuncia.Quero sentir em meu corpo a ondulaçãodos ramos do cipreste que me convida a dançar,e sorrir ao perceber por trás de mim,a respiração do peito que me grita e abraça, envolto em vida,que há tempo para cuidar do jardim e sossegar a alma,à luz de cada novo amanhecer..- J'amour -
Você se transformando em estrelassuas linhas são mapas constelaçõesque vão do corpo a alma,da alma ao corpocosturando a realidadenos olhos de quem lêonde se mostra o amormãos dadas segurascomeçamos uma dançae acabamos voandovoando voando !!!!!, em seuuniverso estelar mulher!ANDRÉ RUIZ
Há que haver amor em cada gestoPara que as almas se completem,Para que as angústias se aquietemNa mudez do amor mais inquieto...Há que haver prazer no que se façaPara que a vontade se enterneçaE a solidão desapareçaNa sutil presença que abraça...Há que haver lirismo na poesiaPara que, no cerne da emoção,Haja mais vontade que paixão,Haja mais paixão que hipocrisia...Há que haver palavra na mudezPorque assim a dor evidenciaQue todo silêncio que se criaFlui da mais sublime embriaguez...Há que haver, na pétala da flor,A essência leve e coloridaQue possa fazer da própria vidaA intenção sutil de todo amor...Luiz Gilberto de Barros.
Quanta alma ainda há em mim?Quanto ainda há de se perder por ai nas esquinas da vida que flui sem ao menos me dar a chance de parar, esperar...O que ainda está por vir?Olhos fixos no espelho do tempo coração na contramão de mime eu sei que essa ansiedade ainda será meu fim.Braços abertos em direção ao ventoque flui por entre meus dedostal como o tempo que escorre de mim.Rosane Silveira
Quando amo plenamenteabro os portais da almasem medo de me lançarao alizarim, ao azularrisco a entrega inteirasem temer vôos ou quedasvislumbro o céu e o avessonos olhos descortinadosvejo verdes, lilases, aniscor-de-noite, terra, grisjanelas abertas, paraísos...Coração leve, apaixonadolivre dos véus da ilusãoavança no vazio violetainventa novos jardinsrevive entre nuvens e luzesultrapassa limites, cintilanum trânsito eterno-etéreo...Ana Luisa Kaminski
Se me fosse permitidoamar as coisasque não devo,perderia a graçade viver,pois, o que conduz a vidaé a emoçãoconstante De amá-las em segredo... Cáh Morandi
Descalço ando por aide caso com as palavrascom meus ares de sonhoelos que tenho com o horizonte.Esse pedaço de vocêque sempre está aqui inteira.Manso desejo que reflete meu olharhá tempos abandoneio meu abismo de vaidades.Casei com a poesiavirei o poeta.Me apaixonei pelas letrasdesde o dia que amei você.Descalço ando por aí,jeito poeta de ser.André Ruiz
hoje escrevi esta cantigaque bem poderia ser um lamentomas, quando menino falaramque os homem não choram.Porem estavam erradosporque os anjos choramespecialmente quandoas borboletas e as falenasestão tristes e até as libélulascom suas asas translucidasse quedam num ramo e meditama ausência das companheiras.os anjos choram sim, especialmentequando ouvem o vento sozinhotrazendo o murmurar das ondasque estão solitárias pela ausênciade uma ou outra donzela que não pisa mais nas suas areias,com os pezinhos de nuvens.Choram sim! Quando brisa canta; cantigas tristes e saudosas. sspóvoa