Eu pus minha vida no vento
e o vento aprendeu a cantar
levando-me todo lamento
do encanto na brisa do mar.
A vida era todo momento
que o vento deixava passar
na breve cantiga do tempo
na ausência infinita do mar.
E não era paz ou tormento
tentar ir-me embora ou ficar
à beira do amor ao relento
ouvindo o lamento do mar.
Então pus o corpo sedento
e o ventre da brisa no mar
e a alma salgada do vento
refez meu desejo de amar.
Afonso Estebanez
e o vento aprendeu a cantar
levando-me todo lamento
do encanto na brisa do mar.
A vida era todo momento
que o vento deixava passar
na breve cantiga do tempo
na ausência infinita do mar.
E não era paz ou tormento
tentar ir-me embora ou ficar
à beira do amor ao relento
ouvindo o lamento do mar.
Então pus o corpo sedento
e o ventre da brisa no mar
e a alma salgada do vento
refez meu desejo de amar.
Afonso Estebanez
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