Neste poema, fora eu o mar,
E tu, nas minhas praias, uma fraga,
Eu vinha de mansinho para beijar
A tua face, como quem te afaga!
Quando na maré-alta, o mar alaga,
Me enfunava também, para te inundar!
Num abraço de amor, em terna vaga,
Lágrimas te deixando, ao recuar…
E naquele vaivém, constantemente,
Levava uns pedacinhos, docemente,
De ti, na mais afável erosão…
Sem se notar, milhares de anos depois,
O mar sereno, éramos nós dois,
Um todo só, na mais linda união.
Robinson Crusoe
João Manuel
Poesia Portuguesa
Oh! Como me envaideceu
ResponderExcluirCom a honra que me deu
Dos meus versos aqui pôr!
As pobres rimas que faço
Alojou no seu “ espaço “
Cedendo-lhe o seu esplendor!
Neste distinto lugar
Assim ficam a brilhar
Ganhando novo fulgor!
Nunca tive a pretensão
Duma tal consagração
Nem de obter tal favor!
Um Anjo que descobri
Quando a encontrei a si
No nosso mar de magia;
É pérola deslumbrante
E eu, pobre “ mareante “,
Encantei-me nesse dia.
Fiquei então a pensar
Se na imensidão do mar
E em fase de maré-cheia;
Eu não terei avistado
Ficando subjugado
Pela voz de uma “ Sereia “…
Obrigado minha amiga
E aí vai esta cantiga
Fruto da imaginação;
Aceite este trovador
E meu canto de louvor
Com a minha gratidão.
Um terno beijo – João Manuel
Parabéns!!Lindo o seu Blog!!
ResponderExcluirTenha um ótimo final de semana,
Beijos!
Reggina Moon