terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O MAR...TU E EU


Neste poema, fora eu o mar,
E tu, nas minhas praias, uma fraga,
Eu vinha de mansinho para beijar
A tua face, como quem te afaga!

Quando na maré-alta, o mar alaga,
Me enfunava também, para te inundar!
Num abraço de amor, em terna vaga,
Lágrimas te deixando, ao recuar…

E naquele vaivém, constantemente,
Levava uns pedacinhos, docemente,
De ti, na mais afável erosão…

Sem se notar, milhares de anos depois,
O mar sereno, éramos nós dois,
Um todo só, na mais linda união.

Robinson Crusoe

João Manuel

Poesia Portuguesa

2 comentários:

  1. Oh! Como me envaideceu
    Com a honra que me deu
    Dos meus versos aqui pôr!
    As pobres rimas que faço
    Alojou no seu “ espaço “
    Cedendo-lhe o seu esplendor!

    Neste distinto lugar
    Assim ficam a brilhar
    Ganhando novo fulgor!
    Nunca tive a pretensão
    Duma tal consagração
    Nem de obter tal favor!

    Um Anjo que descobri
    Quando a encontrei a si
    No nosso mar de magia;
    É pérola deslumbrante
    E eu, pobre “ mareante “,
    Encantei-me nesse dia.

    Fiquei então a pensar
    Se na imensidão do mar
    E em fase de maré-cheia;
    Eu não terei avistado
    Ficando subjugado
    Pela voz de uma “ Sereia “…

    Obrigado minha amiga
    E aí vai esta cantiga
    Fruto da imaginação;
    Aceite este trovador
    E meu canto de louvor
    Com a minha gratidão.

    Um terno beijo – João Manuel

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  2. Parabéns!!Lindo o seu Blog!!

    Tenha um ótimo final de semana,

    Beijos!

    Reggina Moon

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